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Maciej Antoni Babinski: desenhos, gravuras e aquarelas
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Metadados
Nome da exposição
Maciej Antoni Babinski: desenhos, gravuras e aquarelas
Descrição
Dando continuidade ao trabalho que um Museu deve desempenhar numa sociedade moderna, o Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro-RJ, tendo em vista o seu papel de educador e propagador de conhecimento, traz ao público, em conjunto com o Museu Victor Meirelles, Florianópolis-SC, mais uma exposição de obras de seu riquíssimo acervo.
A importância maior desta exposição é exibir o expressivo conjunto de trabalhos de Maciej Antoni Babinski, pertencentes ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes. São desenhos, gravuras e aquarelas feitas entre 1956 a 1964, que representam a sua primeira fase no Brasil, quando o artista residia no Rio.
Nascido em Varsóvia, Polônia, em abril de 1931, Babinski, naturalizado brasileiro, chegou ao Brasil em 1953, passando antes pela França, Inglaterra e Canadá. Morou durante dez anos, aproximadamente, no Rio de Janeiro, onde conheceu e trabalhou com Osvaldo Goeldi (1895 - 1961). Mais tarde foi para São Paulo e Minas Gerais. Neste estado, foi professor de artes plásticas da Universidade Federal de Uberlândia. No início da década de 90, transferiu-se para o nordeste, onde encontra-se até hoje. Fez inúmeras exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior. Atualmente, realiza um trabalho bem diferente do que estamos exibindo. Hoje, Babinski possui uma preocupação em retratar a natureza, a paisagem. Considera-se um pintor, embora não tenha abandonado o desenho e a gravura. Para ele “a pintura é um problema vital (...), é vital, como expressão”.
É importante ressaltar no conjunto de trabalhos de Babinski, a influência da figura, na composição de suas obras. Em diversos desenhos e gravuras, expostos, notamos nitidamente sua preocupação com a figura humana, seja através de traços ou através da cor.
O saudoso crítico de arte Marc Berkowitz dizia “ A tradição européia, o sangue eslavo, a vivência americana, e muito particularmente a brasileira, são constantes na obra de Babinski (...). é um artista que sentiu a problemática dos Goyas, dos Delacroix, dos Kubin e aqui de Goeldi e dos Grassmann”. Creio que essas palavras definem, com propriedade, a obra de Babinski.
Data de abertura
30 de outubro de 1996
Data de fechamento
15 de novembro de 1996