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Armazém
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Nome da exposição
Armazém
Descrição
O Museu Victor Meirelles dá início, nesta segunda-feira, dia 5 de dezembro, ao projeto Armazém. Com a proposta de fomentar intervenções experimentais e democratizar ainda mais o acesso dos artistas ao Programa de Exposições do Museu, o Armazém será realizado nos intervalos das exposições temporárias programadas ao longo do ano.
As mostras ocorrerão no período de uma semana sendo que no último dia será programado um encontro com os artistas participantes, e com os curadores, para uma conversa com o público. Nesta primeira mostra do projeto Armazém, a conversa acontecerá no dia 10 de dezembro, sábado, a partir das 11h, quando será realizado o finissage.
Outra referência para o termo Armazém, escolhido para dar nome ao projeto, é o espaço físico em que se encontra a mostra, situado na parte inferior do Museu Victor Meirelles. A casa, um sobrado tipicamente luso-brasileiro do final do século XVIII, início do século XIX, também foi residência de Victor Meirelles (1832-1903) na infância, quando o andar superior era destinado à moradia e o térreo abrigava um pequeno comércio, disposição típica das moradias da época. Na verdade, neste espaço onde hoje está a Sala de Exposições Temporárias do Museu Victor Meirelles ficava o armazém do pai do artista, o português Antônio Meirelles de Lima.
A primeira intervenção, que abre neste dia 5, às 18 horas, é organizada pela artista e professora Juliana Crispe. A curadoria é intitulada Armazém, e desta primeira exposição organizada por Juliana tomamos emprestado o título Armazém para também dar nome ao projeto. Além das relações com o espaço físico do Museu, a mostra faz referência direta ao grupo Fluxus e ao texto de Arthur C. Danto, O Mundo como Armazém: Fluxus e Filosofia, no livro “O que é Fluxus? O que não é! O porquê”, publicado pelo Centro Cultural do Banco do Brasil/The Gilbert an Lila Silverman Collection Foundation, no ano de 2002.
Juliana pensou em obras de arte que criam relações com o público, como livro de artista, publicação de artista, caderno de artista, caderno de desenho, diário de artista, diário de bordo, postais, panfletos, cartazes, fanzines, lambe-lambe, stickers, adesivos, cartões, múltiplos, carimbos, objetos etc. A proposta não está no valor monetário da obra de arte, mas sim no valor subjetivo da arte. “Armazém é um espaço propositor de relações com a Arte e, por este motivo, tocar, experimentar, levar algo consigo e participar do jogo faz parte desta mostra”, avalia Juliana. Dentre os participantes encontram-se artistas que vivem e trabalham em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
Data de abertura
5 de dezembro de 2011
Data de fechamento
10 de novembro de 2011