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A cada peça um universo: a construção de uma coleção de arte
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Metadados
Nome da exposição
A cada peça um universo: a construção de uma coleção de arte
Descrição
Desde 1994, o Museu deu início à Coleção XX/XXI, paralelamente à Coleção Victor Meirelles (ponto de partida de seu acervo, com obras do artista, seus mestres e alunos). Contudo, por falta de espaço físico, a Coleção XX/XXI foi pouco exposta.
In 1994, the Museum started the XX/XXI collection, parallel to the Victor Meirelles Collection (the starting point for his collection, with works from the artist, his masters and students). However, due to the lack of physical space, the XX/XXI Collection was not often exhibited.
Ao todo são 105 obras, de 55 artistas. Nela, é possível vislumbrar uma pequena amostra da heterogeneidade das artes visuais brasileira dos últimos 100 anos. São fotografias, memórias, nanquim sobre papel, nuvens, vídeos, lambidas, livros de artistas, máquinas de fazer suco, pinturas, neblina. É pau (xilogravura), é pedra (litogravura), é o fim do caminho (o apocalipse, de Marcelo Grassmann, donde iniciamos esta exposição: um começo pelo fim). O singular e o plural aqui se encontram, portanto.
A total of 105 artworks, from 55 artists. It is possible to appreciate a small sample of the heterogeneity of the Brazilian visual arts over the last 100 years. There are photographs, memories, china ink over paper, clouds, videos, artist’s books, juice machines, paintings, fog. A stick (woodcut), a stone (lithography), it’s the end of the road (“The Apocalypse”, from Marcelo Grassmann, where we start this exhibition: a beginning from an end). The singular and the plural, therefore, meet here.
Por um lado, há um aspecto pretensioso em seu nome – XX/XXI – já que, teoricamente, deveria representar a arte destes séculos. Neste caso, não seria preciso um museu, mas sim uma centena deles, para abrigá-la. Por outro lado, com esse título se torna mais difícil rotular as peças que a compõem. Nesta exposição, desejamos investir em um recorte flexível e sempre aberto.
On the other hand, there is a pretentious aspect in its name – XX/XXI – since, in theory, it should represent the art of these centuries. In this case, a museum would not be enough, but a hundred of them would be necessary to shelter it. However, with this title it becomes easier to label the pieces that compose it. In this exhibition, we desire to invest in an open and flexible view.
Escolher o termo peça ao invés de obra de arte ou trabalho, como os artistas contemporâneos preferem, é uma estratégia para trabalharmos com uma designação mais próxima à ideia de jogo (um quebra-cabeças, uma partida de xadrez?). É preciso conhecer cada peça e experimentá-la em diversas combinações possíveis. Esperamos que você consiga sentir que cada uma possui um universo próprio e que cada artista é a medida – e a desmedida – do mundo no seu entorno. E que também possa inventar seus próprios sentidos.
To choose the term piece instead of artwork, like the contemporary artists prefer, is a strategy to work with a closer denomination to the idea of a game (a puzzle, a chess match?). It is important to know each piece and experience it in its various combinations. We hope that you will be able to feel that each piece has its own universe and that each artist is the measure—and “unmeasure”—of its own world. And can also invent its own senses.
Fernando Boppré
Data de abertura
1 de março de 2012
Data de fechamento
12 de abril de 2012
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