Descrição
De 20 a 24 de outubro, o Museu Victor Meirelles abriga em sua sala de exposições temporárias a sexta edição do projeto Armazém, que tem curadoria de Juliana Crispe e Marina Moros.
A primeira edição já havia ocorrido no Museu Victor Meirelles em 2011, na ocasião, com 92 artistas. O título do projeto é inspirado no fato de que a casa natal de Victor Meirelles, onde ocorrem as exposições temporárias e de longa duração do Museu Victor Meirelles, ter sido um bar e armazém durante parte da primeira metade do século 20.
Armazém é um espaço propositor de relações com a arte e, por este motivo, tocar, experimentar, levar algo consigo é participar do jogo que faz parte deste projeto. Para tanto, são realizadas exposições e feiras, obras múltiplas como livro de artista, caderno de artista, caderno de desenho, diário de artista, diário de bordo, postais, panfletos, cartazes, gravuras, fanzines, lambe-lambe, stickers, cartões, carimbos e objetos; ou seja, trabalhos que tenham tiragens (de pequenas e grandes edições).
Armazém, agora, tornou-se também um selo da Editora Cultura e Barbárie dedicado à publicações de artistas, traduções e livros-objeto em tiragens limitadas. O selo – coordenado pelas artistas Juliana Crispe e Marina Moros, tomou como inspiração a editora Noa Noa, de Cleber Teixeira – cria e produz cada livro, do projeto gráfico à costura final, como objetos únicos.
Na abertura da exposição serão lançados os seguintes títulos: Como escrevi alguns dos meus livros e Piparote, de Raymond Roussel; Paolo Uccello, pintor, de Marcel Schwob; Livro para dias tristes, de Diego de los Campos; Fabulações reminiscentes, de Juliana Crispe; Disability, de Adriana dos Santos; Coleção de nuvens, de Letícia Cardoso; Pequeno Grande Inventário, de Sandra Checluski e Frouxidão, de Itamara Ribeiro.