Esta exposição celebra a proximidade do retorno do Museu Victor Meirelles à sua sede histórica, após três anos em obras. O sobrado da família Meirelles de Lima, que é patrimônio histórico nacional desde 1950, foi restaurado e o museu ampliado, possibilitando que suas portas verdes continuem acolhedoras e inspiradoras, sempre abertas para a arte e a cidadania.
Sem deixar de cuidar das raízes do passado, o Museu Victor Meirelles quer se habilitar para fazer parte do futuro.
Uma porta verde para o conhecimento: arte, história e tradição formam as raízes que sustentam a produção artística de Victor Meirelles e a sua consagração como patrimônio nacional. A porta de sua casa natal se abre e deixa ventilar a trajetória do pintor ao longo do século 19, convidando os visitantes a recriar na imaginação um tempo nem tão distante assim no nosso...
Já no século 20, a arte de Victor Meirelles passa a ser considerada patrimônio artístico nacional. Uma pequena coleção de estudos e retratos, entre desenhos e pinturas doados pelo Museu Nacional de Belas Artes, adentra a casa natal do pintor no início da década de 1950 e suas portas verdes se tornam símbolo de um espaço de memória e de reflexão sobre a arte e a história. Desde então o Museu Victor Meirelles se dedica a preservar e a investigar a vida e a obra do artista.
Nossa Senhora do Desterro: a cidade onde nasceu Victor Meirelles é o ambiente que provoca o olhar do artista em formação. O que Victor Meirelles enxergava das janelas do sobrado que foi morada e comércio de sua família? E se hoje abrirmos novamente as janelas, o que veremos?
Florianópolis: substituem-se os nomes, confundem-se os tempos. A cidade de hoje é arena de um patrimônio e de uma arte que se recriam para o futuro em um museu interessado no debate público. A casa da porta verde se qualifica para ser espaço de laboratório e de congregação, instrumento de pensamento crítico e de emancipação.