Descrição
A artista veio de Amsterdã, onde mora desde 1989, especialmente para montar a exposição no Museu Victor Meirelles, que contará com instalações e assemblages criadas com lixo que a artista coletou em Florianópolis, pinturas, e trabalhos em grafite. Uma das intenções da artista é “abrir” o olhar do espectador para a beleza inesperada de objetos cotidianamente rejeitados. Outra faceta das produções de Renata é a utilização de fotografias como forma de se referir a outros espaços, “acho muito interessante esse diálogo entre o real e a representação - as duas e três dimensões comentando sobre a mesma coisa”, diz a artista.
Os trabalhos realizados dentro e fora do museu, que dialogam com o espaço e entre si, são composições onde os objetos vêm e vão – da rua para o museu, do museu para a rua, do público ao privado e vice versa, “sendo essa a própria natureza do lixo” como diz Renata.